segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

ETA FERRO!!!!!!!!


COMENTA O INDIGNADO:

Matéria sensacional.


Tribuna da Imprensa

informação e opinião

Lula ganha o Troféu Algemas de Ouro, como o mais corrupto do ano

Renato Onofre (O Globo Online)
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) começou 2013 vencendo mais uma eleição. Entre as personalidades mais corruptas de 2012, Lula ganhou com 65,69% dos 14.547 votos válidos o Troféu Algemas de Ouro. Em segundo lugar, com 21,82%, ficou o ex-senador Demóstenes Torres (sem partido) seguido pelo governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB), com 4,55%.
 Lula ganhou disparado…
Ironicamente, a segunda edição da premiação organizada pelo Movimento 31 de Julho foi marcada pela fraude. Os organizadores detectaram a utilização de um programa de votação automática que criou perfis falsos no Facebook, que direcionou 38% do total de votos (23.557) para candidatos ligados ao PSDB e ao DEM.
A premiação, que aconteceu na tarde deste domingo no Leblon, Zona Sul do Rio, foi marcada pela descontração. Em clima de carnaval, com máscaras representando os candidatos que disputaram o Algemas de Ouro 2012, os manifestantes elogiaram a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF) na condução do julgamento do mensalão e lembraram os feitos “históricos” de cada concorrente.
ELEIÇÕES LIMPAS
Além de Lula, Demóstenes e Cabral, estavam no pleito o senador Jader Barbalho (PMDB-PA); os deputados federais Eduardo Azeredo (PSDB-MG) e Paulo Maluf (PP-SP); o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, e sua ex-companheira de Esplanada, Erenice Guerra; o ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido); e o empresário Fernando Cavendish.
— Depois de eleger poste, o ex-presidente Lula mostra que ainda tem fôlego para ganhar mais eleições daqui para frente. Foram três candidatos que fizeram jus à premiação. Todos eles se destacaram nas páginas do jornal, mas o ex-presidente se sobressaiu. No ano passado, ele foi responsável por um dos momentos mais lamentáveis da história brasileira ao tentar chantagear um ministro do Supremo. Acho que por sua atuação em 2012, e nem quero lembrar de Valérios e Rosemarys, ele mereceu esse troféu e o cheque simbólico de R$ 153 milhões — afirmou Marcelo Medeiros, coordenador do Movimento 31 de Julho.
No último dia 9, os organizadores comunicaram à imprensa e à rede social Facebook — plataforma utilizada para computar os votos — a tentativa de fraude. A denúncia partiu dos próprios eleitores da enquete que perceberam que parte das escolhas foram feitas por perfis falsos, recém-criados no ambiente virtual.
— Não é militância. Se fossem militantes, era válido. O que detectamos foi uma organização criada para fraudar a disputa. Coincidentemente, os votos sempre eram para candidatos da oposição do governo petista e Cabral — explicou Medeiros, que prometeu mudanças na plataforma de computação dos votos na próxima eleição.

A corrupção solidária e sem memória, que não torna ninguém inelegível.

Helio Fernandes
Não adiantam as denúncias, as acusações das ex-mulheres revoltadas e cheias de provas, os milhões arrecadados sempre em cargos públicos, a exibição sem constrangimento do enriquecimento ilícito, o acúmulo de bens, sem jamais terem trabalhado. (Lógico, função pública ou política não é “trabalho”, na definição própria da palavra e da remuneração).
Podem dizer que isso acontece no mundo inteiro, e é verdade, mas não existe impunidade tão grande quanto no Brasil, excetuado o julgamento do mensalão. O cidadão-contribuinte-eleitor, qualquer que seja o seu idioma ou o seu país, contribui para que esses corruptos se eternizem no Poder, eleitos e reeleitos.
Dona Kirchner, sem liderança, carisma ou credenciais, ganhou o Poder por causa do marido. Morto ele, se reelegeu sozinha. Continua insignificante, com um inacreditável enriquecimento ilícito e astronômico. Agora denunciado por cidadãos da outrora orgulhosa Argentina.
E já falam que tentará o terceiro mandato. Não pode, o também corrupto Menem (lá mesmo) tentou e não conseguiu. Mas exibe a fortuna embriagadora e consagradora. Dona Kirchner tentará e conseguirá, quem irá impedi-la? A Constituição?
Berlusconi, o maior corrupto do mundo (título que conquistou e merece) está tentando voltar a ser primeiro-ministro da Itália. Se não ganhar, terá votos suficientes para ser Ministro da Fazenda. Responde a 10 processos há anos e anos, continua livre e elegível.
ALGUNS CORRUPTOS DO BRASIL E
A SOLIDARIEDADE QUE NÃO FALTA
No momento não podemos esquecer Renan Calheiros, Henrique Eduardo Alves e Eduardo Cunha, pelo passado e o fato de disputarem os cargos mais importantes do Congresso.
Henrique Eduardo Alves, assustado com a montanha de denúncias e sentindo que não enganava ninguém, mudou de tática. Veio a público, confessou uma parte da falta de ética: “Sou um cidadão normal, cometo erros”. Entre esses “erros”, a evasão de dinheiro, o depósito de 15 milhões em paraísos fiscais, tudo documentado pela ex-mulher, que com a denúncia garantiu o futuro, não dele mas dela.
Em campanha, foi recebido pelos governadores Alckmin, Anastasia, Cabral. De São Paulo, Minas e Estado do Rio. Tirando Cabral, os outros não sofrem acusações aviltantes nem são ligados a Cavendish. Mas como “Henriquinho” é apoiado por Dona Dilma, pensam (?) coletivamente: “Ele vai se eleger mesmo, podemos precisar de um intermediário para o Planalto”.
Mostrei aqui, sem receio de desmentido: Eduardo Alves foi candidato derrotado duas vezes para prefeito de Natal. Não se candidatou a governador por não ter voto. Aqui mesmo estranharam: “Como não tem voto, se é deputado há mais de 40 anos?”. O descaminho de votos para deputado é mais fácil, o eleitor não liga. Luftalla Maluf, que veio a público “defender Henriquinho”, tem quantas dezenas de mandatos de deputado?
RENAN E EDUARDO CUNHA
TÊM OUTRAS ESTRATÉGIAS
Mais esperto e cauteloso, o ex-presidente do Senado, que renunciou para não ser cassado, quer evitar a cassação antecipada, isto é, não ser eleito. Sabe que, se exibir muito poder, desperta inveja e ciúme, trabalha em silêncio. Basta o apoio de Dona Dilma e do vice Michel Temer, o resto consegue no aconchego (que palavra) do Senado.
Eduardo Cunha, líder dos lobistas, se garante com eles, tem muito a oferecer, eles a receberem. E confiam uns nos outros. Dos três, ninguém corre perigo. Mas o mais garantido é o próprio Cunha, protegido e favorecido pelo grupo do “fuzil”, não o que atira, mas o que tira.
DE PASSAGEM, NEWTON CARDOSO,
O MAIS ENRIQUECIDO EM CARGOS
Foi prefeito da importante cidade de Contagem, na chamada “Grande BH”. Eleito, reeleito, voltou, saiu para ser governador. A mesma coisa que eu disse de Dona Kirchner, é vulgar, deselegante, analfabeto, péssimo de ética e de estética. Mas engana a todos, até mesmo a Receita Federal. Suas declarações ficam sempre abaixo do que apregoa e exibe.
Logo depois de deixar o governo de um estado poderoso como Minas, teve que se divorciar da mulher. Um desastre que deveria ser moral, mas foi apenas minimamente financeiro. Sua declaração à Receita ficou dezenas de andares abaixo da verdadeira.
Sua confissão à Receita não ultrapassa algumas dezenas de milhões, a ex-mulher, pública e despudoradamente, afirmou: “Os bens de Newton Cardoso ultrapassam os 2 bilhões e 500 milhões”. Isso numa época em que o bilhão não era citado com tanta facilidade quanto hoje. Entramos na era do trilhão, que “Newtão” teria atingido se não tivesse abandonado a vida pública.
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PS – Em 1998, eu estava em Paris, na Copa do Mundo. Ia almoçar no Bar do Teatro com um amigo que mora lá. Andamos na importante avenida, paramos, ele me mostrou um edifício luxuoso, afirmou perguntando: “Sabe quem tem apartamento nesse edifício? Newton Cardoso”.
PS2 – Para o claro e preclaro Bortolotto, que estranhou o fato de eu ser a favor do cidadão ter um revólver em casa, para “circunstâncias eventuais”, sendo contra armas.
PS3 – No fim do texto, eu terminava dizendo: “Sou a favor dessa arma defensiva em casa, mas não tenho, não uso nem pratico”. Essa confissão foi “devorada”, ficou a impressão da contradição. Minha arma sempre foi a palavra falada e a palavra escrita. A primeira me tiraram logo, a segunda resistiu mais tempo, mas não tanto quanto eu gostaria e seria necessária.
PS4 – O suíço Wawrinka não merecia ter sido derrotado ontem pelo sérvio Djokovic. Este é o número 1 do mundo, mas tão pretensioso e presunçoso quanto Luiz Felipe Scolari. Foram 5 horas e 2 minutos de jogo, 5 sets, 75 games. O jogo acabou em Melbourne, faltando 10 minutos para as duas da madrugada. O estádio lotado (14 mil e 600 lugares), ninguém foi embora.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A frase do Helio foi “devorada” porque ele a datilografou bem no finalzinho da lauda, e os aparelhos de fax costumam “não ler” a parte inferior das páginas transmitidas. Se após a postagem Helio tivesse me pedido para acrescentar essa frase, é claro que eu o teria feito prazerosamente. Aliás, também defendo a arma defensiva em casa e tenho um revólver Taurus, registrado em meu nome, adquirido na antiga loja Mesbla. É calibre 38, cano curto, com tambor para cinco balas. (C. N.)

Dilma em campanha contra quem?

Carlos Chagas
Semana passada, Piauí. Nesta, São Paulo. Na próxima, Ceará, Paraíba, Alagoas e talvez Sergipe. E não para mais. Em fevereiro, Pernambuco, Paraná, Estado do Rio e Rio Grande do Norte, para começar. Além de visitas a todos os estádios em construção na preparação da Copa do Mundo. Neste ano de 2013, a previsão parece de não deixar uma sexta-feira sem botar o pé na estrada, ou melhor, o Aerodilma para voar.
É ou não é campanha, apesar da necessidade de uma presidente da República marcar presença em todo o território nacional?
No caso, campanha eleitoral. Para quê? Obviamente para a reeleição em 2014. Contra todos os possíveis candidatos já se definindo, de Aécio Neves a Eduardo Campos, a Marina Silva e… E ao Lula, ao menos enquanto ele não cede por inteiro à pressão do PT para lançar-se antecipadamente na sucessão da sucessora. Não de todos os companheiros, mas daqueles do grupo insatisfeito com a limitada atenção recebida da presidente nos últimos dois anos. Porque também existem petistas entusiasmados com a reeleição.
Aqui, a vertente se bifurca. Claro que se o Lula assumir sua candidatura, Dilma não terá como contrariá-lo. Entregará de imediato a vaga, por gratidão, fidelidade e reconhecimento de ser impossível a insurreição. Mas enquanto o chefe não se define, ocupará espaços, buscando manter acesa a chama das promessas do antecessor e o direito natural de disputar o segundo mandato. Coincidente e perigosamente quando se anuncia a volta das caravanas do Lula.
Numa palavra, a presidente está em campanha, vestindo o figurino tradicional de todos os candidatos, inclusive o gibão de vaqueiro do Piauí, que já vestiu. Fica para depois saber se aceitará bombachas no Rio Grande do Sul, cocares em Mato Grosso, bonés da CUT em São Paulo ou do MST em Pernambuco.
JACARÉS EM RIO DE PIRANHA
Mais presença tem o jacaré em nossa realidade, que poderia até ter sido escolhido mascote da Copa do Mundo em vez do insípido tatu. Vitorino Freire dizia que em rio de piranha, jacaré nada de costas. E Juracy Magalhães sustentava dever um ministro ter o couro duro como o do jacaré.
Assim deveriam estar Renan Calheiros e Henrique Eduardo Alves, candidatos às presidências do Senado e da Câmara, debaixo de invulgar bombardeio sobre suas candidaturas. Os mísseis vem sendo disparados pela imprensa, mas a carga explosiva, quem fornece são seus adversários deputados ou senadores.
Não se passa um dia sem que novas e velhas acusações caiam sobre eles, seja em suas atividades como servidores públicos ou como empresários. Essa dicotomia é desastrosa para qualquer parlamentar, já que negócios públicos e privados não deveriam misturar-se, mas quem, no Congresso, irá atirar a primeira pedra?
O mais provável é que ambos se elejam, mas assumirão debaixo de fiscalizações poucas vezes vistas no Legislativo.

Stedile (do MST): Dilma está cega e sendo enganada por puxa-sacos

João Pedro Stedile (Carta Capital)
A sociedade brasileira enfrenta no meio rural problemas de natureza distintos que precisam de soluções diferenciadas. Temos problemas graves e emergenciais que precisam de medidas urgentes. Há cerca de 150 mil famílias de trabalhadores sem-terra vivendo debaixo de lonas pretas, acampadas, lutando pelo direito que está na Constituição de ter terra para trabalhar. Para esse problema, o governo precisa fazer um verdadeiro mutirão entre os diversos organismos e assentar as famílias nas terras que existem, em abundância, em todo o País. Lembre-se de que o Brasil utiliza para a agricultura apenas 10% de sua área total.
Há no Nordeste mais de 200 mil hectares sendo preparados em projetos de irrigação, com milhões de recursos públicos, que o governo oferece apenas aos empresários do Sul para produzirem para exportação.
Ora, a presidenta comprometeu-se durante o Fórum Social Mundial (FSM) de Porto Alegre, em 25 de janeiro de 2012, que daria prioridade ao assentamento dos sem-terra nesses projetos. Só aí seria possível colocar mais de 100 mil famílias em 2 hectares irrigados por família.
Temos mais de 4 milhões de famílias pobres do campo que estão recebendo o Bolsa Família para não passar fome. Isso é necessário, mas é paliativo e deveria ser temporário. A única forma de tirá-las da pobreza é viabilizar trabalho na agricultura e adjacências, que um amplo programa de reforma agrária poderia resolver. Pois nem as cidades, nem o agronegócio darão emprego a essas pessoas.
EXPLORAÇÃO
Temos milhões de trabalhadores rurais, assalariados, expostos a todo tipo de exploração, desde trabalho semiescravo até exposição inadequada aos venenos que o patrão manda passar, que exige intervenção do governo para criar condições adequadas de trabalho, renda e vida. Garantindo inclusive a liberdade de organização sindical.
Há na sociedade brasileira uma estrutura de propriedade da terra, de produção e de renda no meio rural hegemonizada do modelo do agronegócio que está criando problemas estruturais gravíssimos para o futuro. Vejamos: 85% de todas as melhores terras do Brasil são utilizadas apenas para soja/milho, pasto e cana-de-açúcar.
Apenas 10% dos fazendeiros que possuem áreas acima de 200 hectares controlam 85% de todo o valor da produção agropecuária, destinando-a, sem nenhum valor agregado, para a exportação. O agronegócio reprimarizou a economia brasileira.
Somos produtores de matérias-primas, vendidas e apropriadas por apenas 50 empresas transnacionais que controlam os preços, a taxa de lucro e o mercado mundial. Se os fazendeiros tivessem consciência de classe, se dariam conta de que também são marionetes das empresas transnacionais.
DESEMPREGO
A matriz produtiva imposta pelo modelo do agronegócio é socialmente injusta, pois ela desemprega cada vez mais pessoas a cada ano, substituindo-as pelas máquinas e venenos. Ela é economicamente inviável, pois depende da importação, anotem, todos os anos, de 23 milhões de toneladas de fertilizantes químicos que vêm da China, Uzbequistão, Ucrânia etc. Está totalmente dependente do capital financeiro que precisa todo ano repassar: 120 bilhões de reais para que possa plantar. E subordinada aos grupos estrangeiros que controlam as sementes, os insumos agrícolas, os preços, o mercado e ficam com a maior parte do lucro da produção agrícola.
Essa dependência gera distorções de todo tipo: em 2012 faltou milho no Nordeste e aos avicultores, mas a Cargill, que controla o mercado, exportou 2 milhões de toneladas de milho brasileiro para os Estados Unidos. E o governo deve ter lido nos jornais, como eu…
Por outro lado, importamos feijão-preto da China, para manter nossos hábitos alimentares.
Esse modelo é insustentável para o meio ambiente, pois pratica a monocultura e destrói toda a biodiversidade existente na natureza, usando agrotóxicos de forma exagerada. E isso desequilibra o ecossistema, envenena o solo, as águas, a chuva e os alimentos.
O resultado é que o Brasil responde por apenas 5% da produção agrícola mundial, mas consome 20% de todos os venenos do mundo. O Instituto Nacional do Câncer (Inca) revelou que a cada ano surgem 400 mil novos casos de câncer, a maior parte originária de alimentos contaminados pelos agrotóxicos. E 40% deles irão a óbito.
Esse é o pedágio que o agronegócio das multinacionais está cobrando de todos os brasileiros! E atenção: o câncer pode atingir a qualquer pessoa, independentemente de seu cargo e conta bancária.
Uma política de reforma agrária não é apenas a simples distribuição de terras para os pobres. Isso pode ser feito de forma emergencial para resolver problemas sociais localizados. Embora nem por isso o governo se interesse.
DEMOCRATIZAÇÃO
No atual estágio do capitalismo, reforma agrária é a construção de um novo modelo de produção na agricultura brasileira. Que comece pela necessária democratização da propriedade da terra e que reorganize a produção agrícola em outros parâmetros.
Em agosto de 2012, reunimos os 33 movimentos sociais que atuam no campo, desde a Contag até o movimento dos pescadores, quilombolas, MST etc., e construímos uma plataforma unitária de propostas de mudanças.
É preciso que a agricultura seja reorganizada para produzir, em primeiro lugar, alimentos sadios para o mercado interno e para toda a população brasileira. E isso é necessário e possível, criando políticas públicas que garantam o estímulo a uma agricultura diversificada em cada bioma, produzindo com técnicas de agroecologia. E o governo precisa garantir a compra dessa produção por meio da Conab.
A Conab precisa ser transformada na grande empresa pública de abastecimento, que garante o mercado aos pequenos agricultores e entregue no mercado interno a preços controlados. Hoje já temos programas embrionários como o PAA (programa de compra antecipada) e a obrigatoriedade de 30% da merenda escolar ser comprada de agricultores locais. Mas isso atinge apenas 300 mil agricultores e está longe dos 4 milhões existentes.
O governo precisa colocar muito mais recursos em pesquisa agropecuária para alimentos e não apenas servir às multinacionais, como a Embrapa está fazendo, em que apenas 10% dos recursos de pesquisa são para alimentos da agricultura familiar. Criar um grande programa de investimento em tecnologias alternativas, de mecanização agrícola para pequenas unidades e de pequenas agroindústrias no Ministério de Ciência e Tecnologia. Criar um grande programa de implantação de pequenas e médias agroindústrias na forma de cooperativas, para que os pequenos agricultores, em todas as comunidades e municípios do Brasil, possam ter suas agroindústrias, agregando valor e criando mercado aos produtos locais.
BNDES
O BNDES, em vez de seguir financiando as grandes empresas com projetos bilionários e concentradores de renda, deveria criar um grande programa de pequenas e médias agroindústrias para todos os municípios brasileiros.
Já apresentamos também ao governo propostas concretas para um programa efetivo de fomento à agroecologia e um programa nacional de reflorestamento das áreas degradadas, montanhas e beira de rios nas pequenas unidades de produção, sob controle das mulheres camponesas.
Seria um programa barato e ajudaria a resolver os problemas das famílias e da sociedade brasileira para o reequilíbrio do meio ambiente. Infelizmente, não há motivação no governo para tratar seriamente esses temas.
Por um lado, estão cegos pelo sucesso burro das exportações do agronegócio, que não tem nada a ver com projeto de país, e, por outro lado, há um contingente de técnicos bajuladores que cercam os ministros, sem experiência da vida real, que apenas analisam sob o viés eleitoral ou se é caro ou barato…
Ultimamente, inventaram até que seria muito caro assentar famílias, que é necessário primeiro resolver os problemas dos que já têm terra, e os sem-terra que esperem. Esperar o quê? O Bolsa Família, o trabalho doméstico, migrar para São Paulo?
Presidenta Dilma, como a senhora lê a CartaCapital, espero que leia este artigo, porque dificilmente algum puxa-saco que a cerca o colocaria no clipping do dia.

Ideais anticapitalistas e/ou interesse estrangeiro

Gelio Fregapani
Sem a bandeira comunista para se opor ao capitalismo, aos anticapitalistas restou o ambientalismo e o indigenismo, que ao final do século XX, uniram-se formando um movimento contrário a qualquer projeto desenvolvimentista. No Brasil isto é tão forte a ponto de seguir freando por mais de três décadas o processo de desenvolvimento do país.
Foram poucos os projetos de desenvolvimento no Brasil que não esbarraram e estagnaram ante alguma resistência, seja de terra indígena, unidade de conservação, comunidade quilombola ou comunidade tradicional. Raramente, por reivindicações legitimas. Mas são grupos se opondo de forma veemente e sistemática contra qualquer iniciativa ou obra de desenvolvimento. Sempre contrários à aberturas de estradas, ferrovias, hidrovias ou usina hidrelétrica, em grande parte obras que os beneficiariam pessoalmente, fizeram o jogo do grande capital internacional, regiamente recompensados por eles.
A progressiva conscientização da nossa gente já gera animosidade da sociedade brasileira que quer e precisa do desenvolvimento e esses ambientalistas/indianistas sempre nos prejudicam.
QUILOMBOLAS
Interessante esta nova maneira de perturbar o Brasil. Quilombolas, que não são quilombolas nem mesmo seus descendentes, estão sempre reivindicando terrenos estratégicos, tais como o, centro de lançamento de foguetes de Alcântara e a base naval de Aratu, além de terra de outros e de uma cidade inteira (São Mateus, ES) .
Indígenas, que nem sempre são indígenas, sempre fazendo manifestações e impedindo a construção de hidroelétricas, reivindicando terras alheias e outras sobre ocorrências de ricos minérios, fechando estradas, cobrando pedágios etc. Tudo a comando de ONGs ligadas ao estrangeiro.
A política indigenista no Amazonas é ditada pela COIAB, uma ONG anglo-americana que oferece dinheiro para quem se declarar índio e paga aos pais que registrarem os seus filhos como indígenas. Os municípios de Benjamin Constant, Atalaia do Norte, Tabatinga, Tapauá, Autazes, estão quase todos tomados por territórios indígenas, onde não tem índio, só existe índio na mente dos dirigentes da COIAB e da FUNAI.
Na Marambaia (área de experimento de armamento do Exército) tem uma reivindicação quilombola patrocinada pela ONG Koinonia, apoiada por: “Christian AID Norwegian Church Aid, Church World Service, Canadian International Development Agency, United Church of Canada e Church Development Service” (pode ser conferido no site www.Koinonini.org.br).


__________ Informação do ESET Smart Security, versão da vacina 7913 (20130120) __________

A mensagem foi verificada pelo ESET Smart Security.

domingo, 20 de janeiro de 2013

LEVANTANDO O TAPETE.


Noticia do O Globo:

Lula participa de reunião com secretários de Haddad em SP

  • No encontro, Haddad comentou sobre troca de comando na Guarda Civil

Lula se reúne com o secretariado de Haddad em São Paulo Foto: Eliária Andrade / O Globo

Lula se reúne com o secretariado de Haddad em São PauloEliária Andrade / O Globo
SÃO PAULO — O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou de uma reunião, na manhã desta quarta-feira, com parte do secretariado do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT). O encontro, que durou cerca de uma hora, ocorreu no gabinete da prefeitura, no Centro de São Paulo, e teve a participação do prefeito e de membros do Instituto Lula. Lula esteve com 11 secretários municipais. Destes, nove são do PT.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/lula-participa-de-reuniao-com-secretarios-de-haddad-em-sp-7309932#ixzz2IGemJfCk
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Antes da reunião, Haddad e Lula tiveram um encontro privado de 20 minutos. A possível ida da presidente Dilma Rousseff no dia 25 de janeiro a São Paulo, na comemoração do aniversário da capital paulista, foi discutida. Em entrevista concedida ao GLOBO, no ano passado, Fernando Haddad havia reconhecido que poderia contar com o ex-presidente petista sobre questões políticas e administrativas.
Segundo Haddad, no encontro com o ex-presidente, Lula sugeriu que a prefeitura de São Paulo fomente a realização de fóruns sociais que aproximem a administração à população. Ele disse ainda que o petista defendeu que São Paulo siga o exemplo do Rio de Janeiro, onde as três esferas de governo têm um “bom diálogo”. Em São Paulo, o governo do estado é comandado por Geraldo Alckmin, do PSDB, de oposição ao PT.
GUARDA
Nesta quarta, Haddad trocou o comando da Guarda Civil Metropolitana. Eduardo de Siqueira Bias, 47 anos, assume no lugar de Joel Malta de Sá, que, desde 2009 ocupava o posto. Bias ingressou na Guarda em 1986 e passou por todas as funções na corporação. Ele é formado em Letras e atualmente estava lotado na Inspetoria do Gabinete do Prefeito.
- Quando se tem troca de governo, no geral, o secretário escolhe o novo comandante. [A troca] Foi feito de maneira organizada e em comum acordo com a guarda – disse Haddad na manhã desta quarta-feira.
Na última semana, um guarda municipal foi afastado de suas funções por 120 dias após agredir um skatista na Praça Roosvelt, centro de São Paulo.


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sábado, 12 de janeiro de 2013

CADÊ ROSEMARY?

COMENTÁRIO DO INDIGNADO:

Vox Populi, vox Dei! Porisso é que o brasileiro tem memória curtíssima, Porque a ex-guerrilheira e teu padrinho O Marolinha, estao caladinhos? A quantas anda, os mal-feitos do escritório Presidencial em terras paulistas? Quando o Brasil terá políticos sérios? As desavenças entre os dois, não passam de 'me engana que eu gosto'. O objetivo precípuo é desviar as atenções de todos quanto ao que está a caminho. O país ficará às escuras de norte a sul, e com consequencias maiores e mais graves que no passado. Apostar nas chuvas? é uma piada gigantesca. O rio xingu, só  produz agua suficiente para mover uma usina, durante quatro meses por ano. Será que a chuva tambem irá enche-lo os oito meses restantes? Bah! deixa de brincar de Presidente, senhora PRESID'ANTA.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

O FIM DA PICADA.


Vítima de violência doméstica poderá receber bolsa

Senado aprovou ajuda de R$ 622 mensais, a ser concedida por até um ano, para mulheres agredidas que se separarem dos agressores.

DÉBORA ÁLVARES / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
Mulheres vítimas de violência doméstica e separadas de seus agressores poderão receber auxílio financeiro e treinamento profissional. Projeto de lei aprovado ontem em caráter terminativo na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal cria o Fundo Nacional de Amparo a Mulheres Agredidas (FNAMA).
 
O texto ainda precisa ser analisado em comissões da Câmara, votado em plenário e, por fim, sancionado pela presidente Dilma Rousseff. Se o projeto for aprovado, mulheres agredidas poderão receber benefício mensal de, no mínimo, R$ 622 pelo período de até um ano. O treinamento profissional tentará viabilizar a recolocação das vítimas no mercado de trabalho.
"A proposta vai significar não somente uma libertação econômica como também uma oportunidade para a reconstrução de suas vidas", disse a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM)relatora do projeto.
Além de doações de pessoas físicas e jurídicas e contribuições governamentais e de organizações internacionais, o fundo terá 10% da arrecadação anual com base em multas penais.
Caberá à Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres estabelecer os critérios a serem adotados para selecionar as mulheres que poderão receber o benefício. A pasta informa que a matéria é de interesse do governo, mas vai aguardar a avaliação da Câmara para se manifestar sobre como procederá a escolha.
O acompanhamento dos casos de agressão é feito pelo Ligue 180 (Central de Atendimento à Mulher). Entre janeiro e junho, 388.953 mulheres foram atendidas - média de 64.825 por mês.
Integrante da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Violência Contra as Mulheres, a senadora Ana Rita (PT-ES) elogiou a aprovação do fundo. "(O projeto) fortalece o enfrentamento à violência contra mulheres, que vem ao encontro das demandas que a sociedade tem colocado no sentido de direcionar mais recursos para que as mulheres possam conquistar de fato uma vida sem violência."
Deficiências. O relatório final da CPMI, com detalhes dos problemas encontrados nos 17 Estados visitados, será apresentado até março de 2013. Ana Rita citou a precariedade de espaços que atendem mulheres em situação de risco, como delegacias especializadas e prédios dos Institutos Médicos-Legais (IML), abrigos ou centros de referência. "Os mecanismos estão sucateados", disse Ana Rita.