quinta-feira, 27 de março de 2014

ATÉ TU, GLOBO?






COMENTA O INDIGNADO:
Se o meio de comunicação mais assistido do país, submete-se a tal ponto, o que será dos demais?

Exclusivo - O executivo Octávio Florisbal será substituído da Direção-Geral da Rede Globo porque cansou de suportar as pressões diretas e indiretas do governo, sempre que o jornalismo da emissora detonava matérias negativas contra os esquemas petralhas e de seus aliados. Alegando que a maior rede de televisão do País não pode aceitar se submeter à censura, Florisbal pediu aos irmãos Roberto Irineu e João Roberto Marinho para sair do cargo que será ocupado por alguém com sangue mais frio para suportar tentativas constantes de ingerências políticas: o jornalista Carlos Henrique Schroder - atual diretor-geral de Jornalismo e Esportes.
A versão de que a família Marinho preferiu se blindar contra as armações político-econômicas dos petralhas no poder vazou entre conversas de lobistas que trabalham para importantes afiliadas da Rede Globo. Os irmãos Marinho aceitaram a troca de Florisbal por Schroder porque as pressões sobre a Globo aumentaram, de forma insuportável, depois que o julgamento do Mensalão no STF ganhou os impensáveis desfechos de condenação para os principais réus políticos.
Dirigentes globais foram "desaconselhados" por "emissários do governo" a não tentarem uma entrevista exclusiva com o publicitário Marcos Valério. Muito menos a Globo deveria cogitar de comprar e veicular o conteúdo das tais quatro bombásticas fitas que Valério teria mandado um famoso cineasta gravar e editar para comprometer o ex-presidente Lula da Silva e a cúpula do PT com os mafiosos esquemas do Mensalão. O comando das Organizações Globo preferiu acreditar nas ameaças e anunciou, depressa, a programada e futura substituição de Florisbal por Schroder. O ex-diretor-geral - que cansou de sofrer pressões - acabou "promovido" para um cargo no novo conselho da emissora, cujos sócios são os herdeiros do falecido Roberto Marinho.
Bronca maior - Além de neutralizar a televisão Globo, a máquina de censura petralha gostaria muito de atingir três jornalistas que operam a contra-ofensiva da família Marinho no jornal O Globo : Merval Pereira, Ricardo Noblat e Miriam Leitão - que publicam artigos mais contundentes contra os esquemas mafiosos no governo federal - são os alvos preferenciais da petralhada.

Se a pressão sobre os controladores da Globo aumentar e se tornar insuportável, pode sobrar alguma malvadeza contra um dos três.

sexta-feira, 14 de março de 2014

ENFIM ACABOU!










COMENTA O INDIGNADO:
Finamente ontem o STF finalizou o julgamento do "Mensalão". E o que sobrou da história? sobrou, mais uma pizza. Entre mortos e feridos, ou melhor: entre os julgados, as penas que foram aplicadas, são as mais brandas existentes. Quem vai levar maior tempo  de cadeia em regime fechado, não passará de três (03) anos. O recado dado à sociedade brasileira pela Côrte Maior do país foi: "Roubem, continuem praticando a corrupção, visem seus interesses pessoais, de familiares e apadrinhados que compensa; o maximo que vai acontecer é pegar cadeia de alguns aninhos ou apenas dormirem lá. Valeu a colocação por parte da Presid'anta dos dois últimos magistrados no tribunal. Livrou a pele dos companheiros de partido. O objetivo foi conseguido. 
O país continua estarrecido com o 'gran finale'.

quinta-feira, 13 de março de 2014

MARACUTAIAS E MAIS MARACUTAIAS

COMENTA INDIGNADO:
Olhem aí pra que servem o dinheiro das operadoras de telefonia, etc.

Até que enfim a Justiça Eleitoral põe um freio na vergonhosa campanha eleitoral de Skaf com recursos da Fiesp, do Sesi e do Senai. Ou: Onde está a Apple de Skaf? Onde está a sua Microsoft?

Já critiquei aqui a campanha eleitoral desavergonhada que Paulo Skaf faz na televisão com recursos da Fiesp e, pior ainda, do Senai e do Sesi — uma parte do dinheiro do chamado “Sistema S” é pública. Como todo mundo sabe e ele próprio não esconde, será o candidato do PMDB ao governo de São Paulo. Ao chamar para si, como se fosse obra pessoal, o trabalho de uma federação e de dois braços da indústria, um voltado à formação de mão de obra técnica e outro à educação de modo mais geral, privatiza o que não lhe pertence, fere a lei eleitoral de maneira explícita e frauda os fundamentos da disputa política.
Pois bem! O juiz Luiz Guilherme da Costa Wagner concedeu um liminar proibindo as suas absurdas — na forma e na quantidade — aparições na TV, incluindo voz e imagem. Skaf não poderá, por exemplo, ser um narrador em off dos feitos dessas entidades.
Na representação, a Procuradoria Regional Eleitoral pede a suspensão da veiculação da propaganda, a condenação do presidente da Fiesp por propaganda eleitoral antecipada e o pagamento de uma multa de R$ 34 milhões — valor correspondente às inserções.
Segundo as contas da Justiça, no ano passado, Skaf apareceu na TV por, pasmem!, 97 horas e falou no rádio por 119 horas.
A defesa de Skaf apelou a uma tese ridícula e afirmou que Steve Jobs e Bill Gates também recorrem a meios de comunicação. Bem, o magistrado lembrou o óbvio: Jobs nunca foi candidato a nada, e Gates não é. A propósito: onde está a Apple de Skaf? Onde está a sua Microsoft? Em qual endereço? Tenham paciência!
Segundo lugar
Skaf já foi “socialista” da linha PSB. Hoje é peemedebista da linha… bem, da linha PMDB. Aparece em segundo lugar nas pesquisas eleitorais em São Paulo sem nunca ter disputado o cargo nem de síndico — eleição corporativa não vale. É evidente que alcançou esse lugar em razão dessa exposição absurda, financiada por dinheiro que não lhe pertence e que está sendo usado em benefício de um projeto político pessoal e de um partido.
Já li a respeito análises para todos os gostos. Há quem diga que sua candidatura é ruim para Geraldo Alckmin porque retira votos, digamos assim, da ala um pouco mais conservadora do eleitorado. Há quem diga que é ruim para Alexandre Padilha porque os eventuais descontentes com o PSDB, mas um tanto ressabiados com o PT, têm onde se ancorar. Não custa lembrar que Celso Russomanno deu trabalho aos petistas em 2012 — foi preciso demonizá-lo para valer. Tendo até a me inclinar mais para a segunda leitura. Como acho que a eleição de um petista em São Paulo seria desastrosa, Skaf até poderia cumprir um papel importante para afastar esse risco.
Ocorre que, nessa matéria, tem de valer a lei, não essas feitiçarias calculistas. O senhor Skaf que desista da sua candidatura e, aí sim, apareça na televisão o quanto quiser. A exposição, na forma conhecida, era degradante para a Fiesp, para o Sesi, para o Senai e para a polí
Fonte:Reinaldo Azevedo

quarta-feira, 12 de março de 2014

PRESID'ANTA SOFRE NOVA DERROTA.

COMENTA O INDIGNADO:
Planalto bate o pé e faz 'beicinho'. Resutado: levou chumo grosso.

O 'blocão' de deputados que emparedou o governo Dilma

Sem diálogo nem interlocutores com o Congresso, governo está às voltas com um grupo de deputados que decidiram se unir em pleno ano eleitoral

Marcela Mattos, de Brasília
Eduardo Cunha se reúne com os líderes de sete partidos da base governista
SEMPRE ELE – Eduardo Cunha reúne líderes dos partidos: dor de cabeça para o Palácio do Planalto à vista (Sergio Lima/Folhapress)
Em um ano que será tomado por eleições e pela realização da Copa do Mundo no Brasil, o que fatalmente se refletirá em produtividade quase nula no Congresso Nacional, a presidente Dilma Rousseff ganhou uma nova – e nada agradável – novidade em sua desarticulada base parlamentar: oito partidos anunciaram a formação de um "blocão", com 242 deputados (47% da Câmara). Das oito siglas que compõem essa massa parlamentar – PDT, PSC, PP, Pros, PMDB, PTB e PR –, somente o Solidariedade é assumidamente de oposição. Porém, a movimentação partidária alarmou o Palácio do Planalto, que agora poderá ser pressionado a negociar a aprovação dos seus projetos com um grupo que detém metade dos votos da Câmara. A esse cenário desfavorável, soma-se a inabilidade dos articuladores políticos do governo, com a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) à frente, em dialogar com o Congresso, palco de sucessivas rebeliões.
Embora ainda não tenha destacado um líder para assumir a linha de frente do bloco, o principal articulador do grupo é uma antiga pedra no sapato do governo: o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O parlamentar já escolheu suma primeira batalha: derrubar o projeto do Marco Civil da Internet. Com cinco ministérios, o PMDB também está insatisfeito por não ter ganhado mais espaço no governo nas mudanças feitas por Dilma até agora.
Ainda restam dúvidas sobre o real potencial da associação de siglas: a fidelidade do grupo não foi testada em nenhuma votação nem ficou determinado quanto tempo as legendas atuarão em conjunto – uma possibilidade, por exemplo, é que o governo libere verbas represadas de emendas parlamentares em ano eleitoral para acalmar os ânimos. Outro ponto ainda sem resposta é o grau de envolvimento de um partido de oposição em um grupo de parlamentares cujos partidos deverão apoiar a reeleição de Dilma. “Eu sou o incendiário”, resume o líder do Solidariedade, Fernando Francischini (PR). No próximo dia 11, o grupo vai se reunir para discutir projetos comuns e levá-los à votação.
De olho na reeleição, também irrita os parlamentares o isolamento das ações organizadas pelo Planalto. “Nós estamos aqui votando, aprovando matérias do governo, mas nenhum ministro nos recebe. Eles enviam bilhões para o nosso Estado, discutem a seca que o assola, mas não escutam e nem convidam o Congresso. Somos substituídos por técnicos”, desabafa o líder do Pros, Givaldo Carimbão (AL). “Eu sou constantemente cobrado. Os deputados do partido reclamam que estão sendo atropelados. Eles querem mostrar resultado, chegar lá na ponta, mas não conseguem”, complementa o líder do PR, Bernardo Santana (MG). “O que dói em um, dói em outro”, resume o líder do PTB na Câmara, deputado Jovair Arantes (GO).
Há um mês, Dilma designou seu novo homem forte do governo, Aloizio Mercadante (Casa Civil) para tentar realinhar a relação com o Congresso. No primeiro contato direto, porém, fracassou: ao lado de Ideli e do vice-presidente, Michel Temer, que exerce o papel de apaziguador da bancada do PMDB, Mercadante errou o tom. Ao tentar recuperar o apoio, afirmou aos deputados do “blocão” que a recondução da presidente estava consolidada e que os deputados deveriam "tirar foto com a Dilma”. A ação só piorou os ânimos.
Petrobras – A estreia do “blocão” aconteceu na última terça-feira. Diante das denúncias de que a Petrobras recebeu propina para favorecer contratos de uma empresa holandesa, conforme revelou VEJA, os deputados se articularam para apurar o caso com a criação de uma comissão externa. O governo ainda tenta abafar o problema e, na Câmara, trabalhou para retirar a proposta de pauta. Mas não obteve sucesso: o requerimento foi rejeitado por 261 votos a 80. O "blocão" ganhava seu primeiro round.
“Nós derrotamos o governo. O resultado político já foi obtido. Enquanto não votarem a criação de uma comissão externa, vou obstruir a pauta. Ou vota isso ou não vota nada”, afirmou Eduardo Cunha.
Acuado, o Planalto teve o apoio do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Ao final do prazo regimental para a votação da matéria, Alves não pautou novamente o tema e empurrou a votação para o dia seguinte – uma quarta-feira esvaziada por causa do feriado de Carnaval. Sem quórum, a votação foi remarcada para o próximo dia 11.
Depois da trapalhada no primeiro contato, Mercadante procurou individualmente os líderes dos partidos para ouvir as demandas e tentar aplacar os ânimos. Além disso, doze ministros, entre eles Aguinaldo Ribeiro (Cidades) e Francisco Teixeira (Integração Nacional), foram escalados para ouvir os deputados depois do Carnaval. Eles farão uma espécie de “plantão” na Câmara – algo inédito na gestão Dilma. 
O governo também estuda montar um cardápio de pautas de apelo popular que podem ser aprovadas ainda neste ano. Para isso, precisa retirar a urgência de cinco projetos prioritários do Executivo que impedem a votação de outras matérias – começando pelo Marco Civil da Internet. A partir daí, o "blocão" poderá até ser dissolvido. Mas, para um governo que nunca se empenhou em manter diálogo com o Congresso, o recado dos deputados foi dado.