Serra deve treinar o sorriso? Dilma, o "rebolation'? Não, devem passar na prova sobre problemas nacionais.
Dilma Rousseff insultou os exilados de 1964? Pisou na bola ao festejar o candidato tucano ao governo de Minas? José Serra deve começar a pré-campanha no Nordeste ou no Sudeste? A cor da gravata de Aécio Neves indica que ele será o vice tucano? Serra deve treinar o sorriso? Dilma, o "rebolation"? E assim divisamos mais uma campanha eleitoral, plena de polêmicas sobre isso mesmo, sobre campanha apenas, "mode d'emploi" e modus operandi, politicagem e marquetagem. A fim de acompanhar a moda de clichês da temporada, lá vamos os colunistas nos queixarmos do torpor do enfado que provocam essas pendengas. Fazer o quê? Desistir? Mesmo na pátria do marketing, os Estados Unidos, a conversa de campanha é de melhor nível. Ou ao menos os candidatos são incomodados com perguntas mais, enfim, incômodas. O que fazer? Incomodar. O que os candidatos acham do reajuste das aposentadorias, em debate no Congresso, sob ameaça de veto de Lula? O governo deve ceder, dar mais que 6,14%? E para os anos que vêm, as aposentadorias devem ter reajustes acima da inflação? Ou acham que o governo deve conter gastos com benefícios e salários, no nível atual, a fim de investir mais em infraestrutura? Ou acham que tal contenção de gastos pode criar meios necessários para reduzir os impostos sobre a folha de salários das empresas? O que os aspirantes ao Planalto pensam do trem-bala? Haveria outros usos para os R$ 36 bilhões de investimento público e privado? Os candidatos sabem qual o número relativo de cientistas no Brasil? O que fariam para formar mais doutores em ciência e engenharia, em nível parecido com o de países civilizados? São a favor de cotas "raciais" ou sociais em universidades? São a favor da lei das "fichas limpas", que impediria malandros de ficha suja demais se candidatarem? São a favor de o governo subsidiar consumidores e teles a fim de expandir o acesso à internet rápida? O que acham das leis do petróleo? Não devem mudar? Ou são a favor do modelo proposto pelo governo Lula (criação de estatal nova, trocar o modelo de concessão pelo de partilha)? O que acham da distribuição regional do dinheiro arrecadado pelo petróleo (tanto royalties como outros fundos)? São a favor de que o dinheiro vá para um fundo central, federal? Acham que deve haver a picotagem dos recursos pelo país? Quase todo candidato gosta de dizer que "não vai mexer na autonomia do Banco Central". Mesmo? Quem quer mexer em câmbio mexerá no BC. Que tipo de direção do BC imaginam nomear? Aliada de unha e carne do governo? Ou um tipo bem distante e diferente? Acham que o governo deve subsidiar fusões e aquisições de empresas, a fim de criar "grandes multinacionais brasileiras"? O que acham do apoio brasileiro ao Irã? Da omissão sobre o Sudão? De o país ser levado na conversa comercial pela China? O que têm a dizer sobre os mensaleiros dos seus partidos e de partidos aliados? Os candidatos têm algo a dizer além de autoelogios, intrigas de centro acadêmico, pegadinhas e coisas assim? (Fonte: Vinicius Freire).
O INDIGNADO:
KKKK! o Vinicius está coberto de razão. O baixo astral já começou e tendem os golpes serem cada vez mais baixos.
Um comentário:
As perguntas que ele faz são as realmente importam.
abraçoa
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