domingo, 17 de fevereiro de 2013


Comenta o indignado:
  Vocês já observaram como nossa vida piorou sensivelmente, nos últimos tempos ?
 Esse é o preço da "liberdade" e da "democracia" ? ? ?




NÃO TENHO ACANHAMENTO DE DIZER QUE,  PARA MIM, NÃO FOI UM MAU TEMPO, AQUELE EM QUE PERDUROU A "CHAMADA" DITADURA, QUE EU PREFIRO DIZER: RE-EXE(SS)ÇÃO. HAJA VISTA QUE, DO PONTO DE VISTA ECONÔMICO, FIZ TUDO QUE NÃO POSSO FAZER AGORA; NUNCA PRECISEI UTILIZAR MEUS CHEQUES ESPECIAIS (HOJE, UM SÓ, E ETERNAMENTE VERMELHO!); NUNCA FUI INCOMODADO PELAS FORÇAS ARMADAS, APESAR DE TRABALHAR NUM LOCAL (RLAM), DE ONDE O EXÉRCITO TIROU MUITA GENTE. . .  POR VIA DE CONSEQÜÊNCIA, NÃO TINHA NECESSIDADE DE FALAR DO PRESIDENTE. 
 
ENTÃO, HOJE, VIVENDO A "CHAMADA" DEMOCRACIA, PODENDO FALAR DO PRESIDENTE (COMO O FAÇO, TODOS OS DIAS), TENHO QUE ENCARAR O MEU PAÍS ATOLADO NA LAMA DA CORRUPÇÃO E SOFRENDO AS CONSEQÜÊNCIAS DESSE DESCALABRO.
 
DÁ PRÁ PENSAR DIFERENTE?
Márcio Dayrell Batitucci
 Os tempos de Geisel... 
Na época da “chamada” ditadura...Podíamos namorar dentro do carro até a meia-noite, sem perigo de sermos assaltados ou mortos porbandidos e traficantes. Mas, não podíamos falar mal do presidente. Podíamos ter o INPS como único plano de saúde, sem morrer a míngua nos corredores dos hospitais. Mas não podíamos falar mal do Presidente. Podíamos comprar armas e munições à vontade, pois o governo sabia quem era cidadão de bem, quem era bandido e quem era terrorista. Mas, não podíamos falar mal do Presidente. Podíamos paquerar e fazert galanteios à funcionária, à menina das contas a pagar ou à recepcionista,sem correr o risco de sermos processados por "assédio moral". Mas, não podíamos falar mal do Presidente. Não usávamos eufemismos hipócritas para fazer referências a raças (ei! negão!), credos (esse crente aí!) ou preferências sexuais (fala! sua bicha!) e não éramos processados por "discriminação". Mas, não podíamos falar mal do presidente. Podíamos tomar nossa redentora cerveja no fim do expediente do trabalho, para relaxar e dirigir o carro para casa, sem o risco de sermos jogados à vala da delinquência, sendo preso por estar "alcoolizado". Mas, não podíamos falar mal do Presidente. Podíamos cortar a goiabeira do quintal, empesteada de taturanas, sem que isso constituísse crime ambiental. Mas, não podíamos falar mal do presidente. Podíamos ir a qualquer bar ou boate, em qualquer bairro da cidade, de carro, de ônibus, de bicicleta ou a pé, sem nenhum medo de sermos assaltados, sequestrados ou assassinados. Mas, não podíamos falar mal do presidente. Hoje a única coisa que podemos fazer:
“é falar mal do presidente!”
Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; Quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; Quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho; Que as leis não nos protegem deles mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; Quando perceber que a corrupção é recompensada e a honestidade se converte em auto-sacrifício, ...Então poderá  afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada...
                      (Ayn Rand) - Dom  Machadito )
 


 

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