terça-feira, 24 de agosto de 2010

JUSTIÇA? QUE JUSTIÇA!

A "Operação Gladiador" no RJ, resultou na prisão de gente famosa: o ex-governador Anthony Garotinho, o ex-chefe de Polícia Civil do Rio e ex-deputado Álvaro Lins e mais oito envolvidos foram condenados em processo da 4ª Vara Federal do Rio por crimes de formação de quadrilha, corrupção e lavagem de bens a até 28 anos de prisão. A partir da denúncia proposta pelo MPF em maio de 2008, a 4ª Vara Federal Criminal condenou o ex-deputado estadual Álvaro Lins a 28 anos de prisão (por formação de quadrilha armada, corrupção passiva e lavagem de bens) e o ex-governador Anthony Garotinho a dois anos e meio de prisão por formação de quadrilha (convertidos a serviços à comunidade e suspensão de direitos).
Comentário d' O INDIGNADO:
Sensacional seria se todos os envolvidos fossem realmente 'mofar' atras das grades. Mas, uma lei fajuta em vigor no Brasil, reverte em serviços comunitários para aqueles que forem condenados até 4 anos de prisão, indistintamente do crime realizado. Ora! convenhamos! que tipo de punição é esta? Melhor dizendo: punição coisa nenhuma. Isto não passa de um grande presente da justiça à quem transgrediu leis. No país da impunidade, os crimes de colarinho branco, continuam sem saber o que é justiça: cadeia: ver o sol atras de grades. Vide o Arruda, que já está em liberdade. Fosse o Brasil um país serio, não haveria 'macho' para para agir fora da honestidade, da seriedade e dos bons costumes. E o "MAROLINHA', os "QUADRILHEROS" de Brasília e suas quadrilhas, ainda veem falar de ética e moral. FORA! CAMBADA!

Um comentário:

Maria José Rezende de Lacerda disse...

O conceito dos brasileiros de que “rico não vai para a cadeia” é comprovado, dia a dia. Os “criminosos do colarinho branco” e sua corja de dezenas de advogados contratados para encontrar brechas na lei afim de deixar seus clientes impunes, dificilmente cumprem pena em um dos abarrotados e desumanos presídios espalhados pelo país. Esta realidade precisa mudar, para que a certeza da punição venha a ocupar o lugar da certeza da impunidade. Grande abraço.